sábado, 9 de julho de 2011

Projecto: Pintura da Sala Oito
























Pintura da Sala Oito

Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às actividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário económico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que constrói tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo














A sala oito da Escola Secundária da Ribeira Grande, mais do que apenas uma sala onde a turma OPII-2 teve aulas e se queixou da falta de paciência para a escola. Esta sala carregou consigo, ao longo do ano uma cumplicidade que se foi desenvolvendo entre alunos e professores, entre colegas de profissão, entre a turma, entre todos os que compuseram aquele espaço e o tornaram num espaço mais agradável.
Foi devido aos momentos passados na sala oito, devido aos segredos lá partilhados, devido à família que de lá saiu, que resolvemos pintar a sala.
O projecto começou a meio do segundo período e terminou no final do terceiro. Foi preciso dedicação e entrega, por parte de alunos e professores, para torna-lo possível. O resultado final está à vista.
A escolha do desenho a ser pintado ficou a cargo da própria turma, que desenhou, votou e elegeu-o. Apenas de seguida os professores e Conselho Executivo votaram. A escolha foi unânime. O aluno Mário Cordeiro veria, mais tarde, o seu desenho pintado na parede da sala.
Nada acontece apenas porque se quer. Se assim fosse, esta turma não se teria empenhado tanto neste projecto, e, na minha sincera opinião, teria desistido dele há muito tempo atrás. Assim sendo, os materiais utilizados nesta última etapa foram comprados com dinheiro angariado pela venda de diversos objectos de decoração, que foram elaborados pelos alunos, e vendidos na escola. Foi este sofrer para conseguir que motivou os alunos a continuarem empenhados no projecto, e a finaliza-lo.
Muito haveria a dizer sobre eles, mas a turma e os professores envolvidos querem apenas deixar duas notas finais:
Ao Conselho Executivo, que apoiou o projecto desde o início e que contribuiu para a sua realização, o nosso muito obrigado.
À comunidade escolar queremos apenas dizer para visitarem a sala oito.


Cartões Sentimentais

Material
*      Cartões (quadrados) de Cartolina
*      Folha de Cartolina

Instruções de Jogo
1-      Dinamizar uma “tempestade de ideias” com vocabulário relacionado com sentimentos ex: alegria, vergonha, medo, ansiedade etc.
2-      As palavras devem ser registadas pelo professor, nos cartões de cartolina.
3-      Mostra-se um cartão à turma. Se a palavra registada no cartão for (ansiedade), pergunta-se:
“Quem é que já sentiu ansiedade?”
“Como é que nos sentimos quando estamos ansiosos?”
4-      Os alunos vão manifestando as suas opiniões, podendo, em seguida, ser-lhes solicitado que mimem algumas emoções através da expressão facial.
5-      Numa última fase, colam-se os cartões na cartolina e afixa-se numa das paredes da sala. Sempre que necessário pode-se recorrer `”Cartolina das Emoções”.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Bullying


FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL
NOME: ________________________________________________________________
ANO: _________                       TURMA: ________                   DATA: _________________
BULLYING
1)      O que é o Bullying?
O Bullying é violência na escola, onde há um agressor e uma vítima que tem medo de pedir ajuda.

2)      Assinala com (V) verdadeiro ou (F) falso:
F - A vítima de Bullying deve manter o silêncio.
V - A vítima de Bullying deve pedir ajuda.
V - Ciberbullying tem a ver com o uso das novas tecnologias para agredir.

3)      Segue-se uma lista de alguns aspectos que costumam estar na origem de situações de bullying:


Gordura
Magreza
Estatura
Riqueza
Pobreza
Vestuário
Piolhos
Acne
Hálito
Óculos
Próteses
Doença
Fobias
Gaguez
Tiques
Timidez
Inteligência
Hobbies
Etnia
Raça
Religião



3.1) Na tua opinião, consideras que os motivos acima descritos justificam as manifestações de agressão que caracterizam o bullying? Porquê?

Não, porque não se deve bater em ninguém. A nossa liberdade termina quando começa a liberdade do outro.



3.2) O que farias se de repente começasses a ser alvo de agressões físicas e/ou verbais?

Deves pedir ajuda às entidades competentes, uma vez que pode ser pior tentar resolver o assunto sozinho, e esta não é a atitude correcta.



3.3) Se te desafiassem para participar de uma situação que envolvesse gozar um colega, ou mesmo bater-lhe, aceitavas, ou recusavas? Porquê?

Mário: Depende do colega.

Helder: Dava porrada.

André: Se não gostasses dele, dava-lhe porrada.

Hernâni: Se não fosse nada comigo, não fazia nada.

Micael: Dava porrada em quem sugeriu isso.



4)      Que medidas sugeres para que se acabe de vez com o bullying?

Mário: Matar toda a gente.

Micael: Pancadaria.

André e Helder: Não dar porrada.

Hernâni: Não usar violência.


Nota da professora: Como é possível comprovar por alguma respostas dadas pelos alunos, este tema deve continuar a ser debatido e trabalhado na escola, dentro e fora da sala de aula.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bullying



Bullying, é um termo Inglês que é utilizado para descrever actos ou ameaças intencionais e sistemáticos de violência física e/ou psicológica de um indivíduo ou grupo de indivíduos, sobre outro(s), incapazes de se defender.
Tal como outros “estrangeirismos”, convém fazer uma pequena definição/tradução literal para enquadrar melhor a palavra, já que o problema, está mais que definido.

“Bulliyng” tem origem na palavra “Bull” ou seja, “Touro”, tido como um animal agressivo, impulsivo, forte e por vezes inconsciente. Surge também na significação da palavra “Bully” ou seja, “Valentão”, ou “Agressor”. A conjugação destes dois termos, dá-nos uma ideia do que está na origem desta palavra, muitas vezes confundida com violência e agressividade, onde também há divergências face a ser algo inato ou aprendido!

Mas, o que diferencia violência (banal) de Bullying? Como foi dito acima, o Bullying caracteriza-se pela mesma violência, mas esta terá que ser praticada de forma “sistemática e repetida”. Atente-se nos exemplos:
1. O Zé (14 anos), bate no João (9 anos), chegando mesmo a causar graves lesões, porque o João entornou o sumo do Zé no café! Esta é uma situação de Violência, agressão, mas não é Bullying!

2. A Maria (15 anos), sempre que passa pela Joana (11 anos), chama-lhe “gorda” e “feia”! Esta pode ser uma situação de Bullying.

Dan Olweus define Bullying em 3 tipos de comportamento – Agressivo Negativo; Repetido e entre partes com uma relação de Poder Desequilibrado. Como se pode constatar, entronca na definição usualmente referenciada como a “mais correcta”.
O mesmo Dan Olweus também divide o Bullying em 2 categorias, directo onde há agressões físicas e o indirecto ou social, onde a intimidação, os boatos, as críticas fáceis se encontram. Podemos aqui inserir também o recente “CyberBullying”, mais difícil de identificar e denunciar devido à sua “Cyber” localização e contexto.

Atente-se que esta questão da denúncia será porventura um dos principais entraves à erradicação deste flagelo que vem assolando a sociedade do Séc XXI. E é um dos principais obstáculos, na medida em que a vítima muito raramente tem a capacidade e denunciar, tal o medo das represálias e o diferencial de poder existente na relação vítima/agressor.
O Bullying, ao contrário do que tem vindo a ser veiculado nos “média”, não acontece exclusivamente no contexto Escola, mas também no espaço “trabalho”, no espaço “vizinhança”, no contexto “político” e “militar” entre outros, não esquecendo a “família”.

Desde o abuso de poder, assédios, chantagens, insultos, rumores, agressões e até mesmo a “grafitagem” depreciativa… são alguns dos tipos mais usuais de violência/agressões que seguindo uma sistemática execução, caracterizam e se apresentam como o Bullying.

Tendo em conta o desrespeito pela dignidade da pessoa Humana, o Bullying já é visto, tal como qualquer tipo de Agressão, como uma violação e/ou desrespeito pelos princípios Constitucionais e pelo Código Civil. Será por aqui, pela punição, castigo, que deve haver uma maior intervenção no combate ao Bullying? Na minha opinião “NÃO”, pois neste caso seria apenas um remendo, remedeio, ficando a prevenção de fora. A erradicação deste flagelo, terá obrigatoriamente que passar por um conjunto integrado de métodos e técnicas “diagonais” de intervenção aos vários níveis, tais como Educação, Instrução/Família, Sociabilização/Política... Numa fase intermédia o tratamento, sinalização e acompanhamento por parte das “inoperantes” CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens), no encaminhamento e dotação de maior capacidade humana no contexto de apoio psicológico e aí sim numa fase subsequente no dito “castigo”, não pondo de parte a famigerada integração pedagógica…

Aceite que está a existência do problema, definido que está, traçados que estão os contextos, métodos e até mesmo perfis do “Bully” e da vítima, urge que todos os intervenientes se sentem “à mesa” para sem orgulhos e vaidades, em conjunto, se conseguirem definir mais e melhores estratégias de intervenção na tentativa de terminar com este tormento que pouco a pouco vai vincando e marcando negativamente a necessidade de afirmação de uma Sociedade que aspira ser cada vez mais Justa e Global.

Para finalizar, deixo apenas alguns esquissos que retirei do debate “Bullying Realidade ou Mito” realizado recentemente.
1. A Educação de uma criança, começa 20 anos antes do seu nascimento. (quando os seus pais estão já numa fase adulta!) Será assim, aqui e agora, que podemos e devemos actuar assegurando assim que dentro de 20 anos (hipoteticamente!) este fenómeno está reduzido ao mínimo possível.

2. Não importa o que a Sociedade pode fazer por nós, mas o que nós podemos fazer pela Sociedade! Assim sendo, não devemos esperar que a Sociedade, Governo, EU, Justiça, venham fazer algo por nós… devemos sim “arregaçar as mangas” e ser cada um de nós a fazer algo pelo bem comum, pela Sociedade, desmistificando a realidade que é o Bullying, assinalando-o, combatendo-o, denunciando e acima de tudo… actuando!


3. Sendo a Escola o “espelho da Sociedade”, esse é um contexto onde se deve actuar mais afincadamente e com maior urgência, no entanto é de salientar que há uma diferença bem vincada (ou deveria haver!) entre Instruir e Educar. Nesta linha de pensamento, só em conjunto com toda a Sociedade e Família, é que a Escola poderá actuar de uma forma mais efectiva.


4. É fácil criticar, é fácil apontar… difícil é contribuir e ajudar, até porque muitas vezes o agressor é a vítima, pelo que se deve ter em conta que a violência não combate a violência! “A Humanidade não pode libertar-se da violência, senão por meio da não-violência” – Mahatma Gandhi


5. E para finalizar… Abraham Maslow, estrutura as necessidades de forma hierárquica, onde implicitamente, fica a ideia que nascemos agressivos e violentos, de tal forma que lutamos para satisfazer as necessidades mais básicas, no entanto, Bandura, Pavlov e Vygotsky (entre outros) levam-nos a pensar o contrário. Assim sendo, citando Sigmund Freud: “O ideal seria um equilíbrio entre a realidade psíquica do homem e as exigências da vida em Sociedade”. (pág. 116 da apostila, Texto: O caso de Romualdo e a violência)

Bullying - Provocações sem limite

Depois de termos sido assolados, nos últimos tempos, por vários casos de Bullying no nosso país, levanto até, em alguns casos, ao suicido, eis que nos chega um filme espanhol que aborda este tema: “Bullying”. O filme conta a história do jovem Jordi, um rapaz de 15 anos que recentemente perdeu o seu pai e, juntamente com sua mãe, decide mudar de cidade para começar uma nova vida. E no princípio tudo parecia ir bem. Mas o destino vai reservar um choque na sua nova escola…


Sinopse:
Jordi é um rapaz de 15 anos que recentemente perdeu o pai e, juntamente com sua mãe, decide mudar de cidade para começar uma nova vida. E no princípio tudo parecia ir bem. Mas o destino reserva-lhe uma terrível surpresa, já que quando Jordi ultrapassa os muros do seu novo colégio, cruzará também, sem saber, a tenebrosa fronteira do inferno.
E quem o convida a entrar nele, com um contagiante sorriso nos lábios, é Nacho, um companheiro de classe, que apesar da sua tenra idade pertence ao grupo de pessoas desumanas que se alimentam do medo e da dor alheia.

Trailer:



Realizador: Josetxo San Mateo
Argumento: Piti Español, Ángel García Roldán
Intérpretes: Nadeska Abreo, Marcos Aguilera, Osvaldo Ayre, Felipe Bravo, Albert Carbó, Daniel Casadellà, Yohana Cobo, Jordi Colomer, Laura Conejero, Maria de la Pau Pigem, Juan Miguel Díez
Estreia Mundial: 2009